18 março 2011

HAARP Vs Japão

08 março 2011

Loose Change - A Farsa do 11 de setembro.

"Hoje sabe-se que o então chanceler Hitler mandou incendiar o Parlamento (Reichstag) Alemão em 1933, atribuindo a culpa a "terroristas" comunistas, o que permitiu a Hitler assumir através do terror (e com apoio da população) poderes ditatoriais. Hermann Goering (o chefe de propaganda nazista) disse "Tudo o que se tem de fazer é dizer às pessoas que elas estão sendo atacadas, denunciar os pacifistas por falta de patriotismo, e expor o país ao perigo. Funciona em qualquer país".

Hoje sabe-se que o ataque de Pearl-Harbor em 1941 contou com a conivência do governo dos EUA para que a investida japonesa fosse um sucesso. Secretamente deixaram os piores navios e tripulação no porto, com uma ou duas peças de valor para serem sacrificadas, pois precisavam de um motivo forte pra convencer a opinião pública a entrar na 2ª guerra mundial. A imagem de Pearl harbor foi explorada intensamente pela mídia norte-americana para incitar o ódio aos "covardes" japoneses.

Na época não se sabia dessas manobras dos governos para controlar o povo. Alguns desconfiavam, e denunciavam, mas eram minoria, facilmente silenciáveis através da máquina de opressão e propaganda."

Trecho do artigo sobre a Farsa 11 de setembro do Saindo da Matrix

Novamente a história se repete:


























21 fevereiro 2011

Império Invisível

filme documentário altamente antecipado de Jason Bermas "Império Invisível" expõe a Nova Ordem Mundial nas próprias palavras de seus conspiradores. Destacando as palavras de pessoas como Paul Wolfowitz, Michael Mullen, David Cameron, Gordon Brown e muitos outros, o filme dispensa conjecturas e se atem aos fatos. Este filme garantidamente irá acordar mesmo os mais fervorosos céticos da aceleração manifestamente comprovável do regime autoritário planetário que tem a intenção de controlar e regular todos os aspectos da nossa existência.
Império Invisível é sobre conspiração e nenhuma teoria -- inequivocamente como a elite abertamente conspirou para insidiosamente governar o mundo através dos mecanismos do CFR, das Nações Unidas, da Comissão Trilateral, e do grupo Bilderberg.
O filme traça a linhagem da evolução da governança global desde o Manifesto da Nova Ordem Mundial de Samuel Zane Batten de 1919 , através da visão de Hitler de 1.000 anos de Reich, até a encarnação moderna da conspiração, que tem suas raízes nas perversas ações de pessoas como George H.W. Bush, David Rockefeller e Henry Kissinger.
Império Invisível cataloga as principais empresas criminosas através das quais a agenda é financiada, operada e avançada -- controlada pelo tráfico governamental de drogas, do terrorismo de bandeira falsa, fraudes bancárias, e dos assassinatos patrocinados pelos governos.
O ramo mais contemporâneas da agenda do feudalismo para impor néo-comunitarismo de cima para baixo, hostil á noção da liberdade verdadeira e da individualidade -- o falso movimento ambientalista -- que é impulsionado pela fraude do aquecimento global, é também mostrado completamente descoberto.
Império Invisível também mergulha nos mais profundos e escuros desdobramentos do plano perverso de escravidão global, incluindo a transição para uma população micro-chipada, redes de prostituição dirigida pela e para a elite, bem como as bizarras práticas ocultas que os donos do poder adotam como parte de sua religião de poder e dominação.
Império Invisível será mais do que um filme, é a culminação de anos de pesquisa de Jason Bermas sobre o funcionamento interno e nas reveladoras declarações públicas da Nova Ordem Mundial e de seus executores em sua visão sombria. Império Invisível promete revelar a agenda de longo prazo para controlar o mundo, assim como os filmes "Inimigos de Fábula" e "Loose Change" para sempre arrancaram a fachada da história oficial do 11 de Setembro e mostraram a verdade sombria que se esconde por trás dela.

Sinopse retirado do canal no YouTube.























14 fevereiro 2011

2011! Estamos de volta!


Olá pessoal, andei sumido em 2010 mas vou voltar a atualizar esse blog, estudei muito e agora tenho muita coisa pra repassar, continuem visitando para acompanhar.

abraços.

25 fevereiro 2010

A decepção Obama

Obama não é o que parece, todos até agora o trata como "O Salvador" mas saibam que isso tudo é uma farsa, um plano bem bolado, esse documentário vai revelar tudo:




























20 dezembro 2009

Galeria de Simbologias.



Dando uma estudada sobre os maçons achei uma galeria repleta de imagens com simbologias secretas, muito bom dar uma olhada porque todos nós podemos nos deparar com elas no dia a dia e não saber .

18 dezembro 2009

Mensagem Subliminar



Subliminar até hoje é um assunto muito polêmico e decide mostrar tudo que achar de interessante sobre o assunto.. e pra começar vamos estudar primeiro O que é e de onde surgiu as mensagens subliminares


Fonte: WIKIPÉDIA:

Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares. Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.

A percepção subliminar é a capacidade do ser humano de captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que o consciente. Como exemplo, imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente identificados. Dados que passariam despercebidos pela mente consciente seriam na verdade interpretados e guardados.

A persuasão subliminar seria a capacidade que uma mensagem teria de influenciar o receptor. Segundo a hipótese, toda mensagem subliminar tem um determinado grau de persuasão, e pode vir a influenciar tanto as vontades de uma forma imediata (fazendo por exemplo, uma pessoa sentir vontade de beber ou comer algo), como até mesmo a personalidade ou gostos pessoais de alguém a longo prazo (mudando o seu comportamento, transformando uma pessoa tímida em extrovertida). Esse grau de persuasão deveria variar de acordo com o tempo de exposição à mensagem, e a personalidade do receptor.

A percepção subliminar é de fato comprovada cientificamente, com inúmeros experimentos que apresentaram fortes evidências. No entanto, até hoje, a persuasão subliminar não conseguiu ser comprovada, ainda que alguns pesquisadores independentes aleguem terem experimentos que de fato comprovariam a existência da persuasão. Infelizmente até hoje ainda não existe nenhum trabalho publicado em periódicos científicos que confirme essa afirmação, desde a época em que o conceito de mensagem subliminar foi definido.


Origem do termo

O conceito de subliminar é anterior a este termo, a palavra “subliminar” teria sido criada por Frederic William Henry Myers, 1843–1901, entretando, a teoria explicando o processo existe desde a grécia antiga citadas por Aristóteles no livro PERVA NATURALIS, por Demócrito e muitos outros; Haveria até mesmo registros de pesquisas experimentais empíricas com subliminares desde Pierre e Jastrow em 1884, com base em teorias de filósofos como Locke, Leibnitz, Helveticus, Helmholtz e James; e Étiene Bonnot de Condillac em 1746 teria sido o primeiro filósofo a descrever como as impressões do mundo exterior recebidas sem consciência afetam estados de ânimo, mas o conceito existe desde os gregos, citado por Demócrito, Epicuro e outros filósofos, as pesquisas iniciaram-se na área da Medicina, em PSIQUIATRIA, experimentos conduzidos em laboratório com "grupo de controle" em universidades da Europa, mas somente com Vicary o conceito foi incorporado ao vocabulário da mídia e popularizado até a banalização.

James Vicary, um especialista em marketing americano, no ano de 1957. Ele foi o fundador de uma empresa chamada "Subliminal Projection Company", e em uma conferência ele revelou para a imprensa que teria patenteado uma nova técnica de vendas que ele nomeou como "projecção subliminar". Essa técnica consistia em usar um taquitoscópio para projectar imagens em uma tela com uma velocidade muito alta, podendo assim exibir imagens entre os quadros de um filme durante uma fracção de segundo.

Segundo a sua hipótese, como as imagens eram apresentadas em uma velocidade maior do que a capacidade do olho humano acompanhar, essas imagens não eram percebidas de forma consciente. Mas Vicary afirmou que elas atingiam diretamente o subconsciente, sendo absorvidas de uma forma quase instantânea. Exatamente por causa dessa característica, a "projeção subliminar" teria um potencial enorme, e o seu uso em campanhas de publicidade provocariam um visível aumento no efeito das propagandas. Para comprovar a sua hipótese, Vicary apresentou resultados de um experimento que ele teria feito.

Em seu experimento, ele inseriu frases durante a exibição de um filme. Então, ele teria medido a diferença percentual na reação dos dois grupos, aquele que esteve presente nas sessões de "projecção subliminar", e o grupo que não sofreu exposição. As frases escolhidas foram "Drink Coke" (beba coca-cola) e "Eat Popcorn" (coma pipoca), e foram apresentadas em noites alternadas. Segundo os seus resultados, nas noites em que as frases foram projetadas as vendas de pipoca aumentaram em 57,7%, e as vendas de Coca-Cola em 18,1%. A experiência foi relatada na revista Advertising Age (Vol 37, pág. 127, 16 de Setembro de 1957).


Fraude de Vicary

A repercussão a respeito da hipótese de Vicary foi enorme. A noção de "mensagem subliminar" passou a povoar o imaginário das pessoas, e a existência de uma ferramenta que poderia influenciar a mente de alguém sem que se pudessem perceber ou mesmo impedir se tornou um tema importante. Encontramos vastas referências ao assunto na literatura, um exemplo clássico é o livro "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, que cita que as mensagens subliminares seriam uma das armas usadas por ditadores do futuro.

Foi então que no ano de 1962, James Vicary concedeu uma entrevista à revista Advertising Age - a mesma onde foram publicados os resultados de sua experiência - em que ele admitiu que se sentiu obrigado a forjar parte dos resultados da sua pesquisa. Vicary afirmou na época que sofreu muita pressão dos investidores para apresentar resultados, e por causa disso, acabou apresentando resultados de experiências que não tinha feito de fato. Em suas palavras:
Cquote1.png ...nós fomos forçados a divulgar a idéia (da subliminaridade) antes que estivéssemos realmente prontos... Nós não havíamos feito nenhuma pesquisa exceto o mínimo necessário para registrar a patente. Eu tinha pouco interesse na companhia (Subliminal Projection) e uma pequena quantidade de dados, muito pequena para ser significativa. Cquote2.png

Os defensores da hipótese de Vicary atribuem a sua afirmação a pressões externas pelos mais diversos motivos, questionando portanto a sua validade. Após esse momento, a força do conceito de mensagem subliminar diminuiu bastante. Muitos cientistas tentaram repetir a experiência de Vicary nos anos seguintes, sem sucesso. Mesmo com numerosos trabalhos feitos até hoje, a maioria possui falhas de metodologia que não permitem nenhuma afirmação conclusiva. No entanto, o efeito psicológico causado pela imensa repercussão da experiência foi suficiente para o surgimento de diversas teorias conspiratórias, mantendo a fama da força das mensagens subliminares até hoje.
O que hoje consideramos subliminar?

Atualmente o termo subliminar tem sido usado com um sentido diferente da sua definição original. O termo subliminar vem sendo empregado como um sinônimo (ou, também incluindo o conceito) de subentendido. Pode ser subentendida toda mensagem que não está expressa de forma imediata, tendo seu significado implícito. Ela pode ser percebida diretamente por dedução, associação ou análise de contexto. Mensagens subentendidas não estão abaixo do limiar de percepção. (Se estivessem, nunca poderiam ser percebidas de forma consciente.) Mas podem ser apresentadas de uma forma muito sutil, tornando difícil a associação.

Não se pode afirmar com certeza quando ou porque houve essa mudança, mas uma possível explicação é o fato de que a publicidade sempre usou de mensagens subentendidas como ferramenta para a construção de propagandas. Talvez por causa da impressão de existir um "significado oculto", as duas técnicas tenham sido agrupadas em um único significado. No entanto, existe uma evidente diferença entre ambas. Outro ponto é que até hoje, não existe nenhum estudo científico que comprove qualquer tipo de influência persuasiva de uma mensagem subentendida que vá além de uma persuação convencional (presente em qualquer propaganda de televisão). Podemos encontrar muitos sites que usam o conceito subliminar com essa definição.

Em outros casos, pessoas simplesmente são induzidas a encontrar um significado qualquer onde necessariamente não há nenhum. É um exemplo de pareidolia, também definida como validação subjetiva ou uma forma de auto-ilusão. Nesse caso, uma pessoa costuma usar de seu conhecimento, vivência e suas opiniões pessoais, imprimindo suas idéias naquilo que ela está analisando causando uma distorção. O resultado, é que ela cria um novo significado para aquilo que ela está vendo. Outras pessoas, ao entrar em contato com essa afirmação, fazem uma análise condicionada à opinião anterior - encontrando algumas vezes os mesmos resultados.

Esse é um exemplo do que acontece nos casos de inversão fonética. Também confundidos como exemplos de mensagens subliminares, geralmente são referenciadas pela expressão inglesa "backward masking" ou simplesmente "backmasking". Consiste basicamente em trechos de músicas que se tocados ou lidos de forma invertida formariam palavras ou frases completas, supostamente evidenciando a intencionalidade técnica. No entanto, na maioria dos casos onde existem as mensagens de discurso reverso, não há evidências que seja mais do que indução, aliado talvez a certa coincidência nos fonemas. Até onde se sabe, o cérebro humano sequer é capaz de perceber a existência dessas mensagens. O cérebro não seria capaz de interpretar o som em sentido inverso.

Existem, no entanto, casos comprovados de mensagens invertidas escondidas em músicas, que podem ser feitas com simples truques de estúdio, ou mesmo com treino. Entre vários exemplos de bandas que fizeram músicas com mensagens em backmasking, podemos citar Beatles, Pink Floyd, Prince, Elo, dentre outras.
Efeitos conhecidos no subconsciente neurologico

É unânime entre os neurocientistas e psicólogos que o inconsciente não é facilmente manipulado, como acredita o senso popular. Segundo Henrique Schützer Del Nero, Especialista em Psiquiatria pelo H.C da Faculdade de Medicina da USP, o inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira: "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", afirmam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, através do artigo "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.

Mas, então, é preciso entender como é o funcionamento da parte não-consciente do cérebro. Subconsciência (ou subconsciente) é um termo utilizado em Psicologia para designar aquilo que está situado abaixo do nível da consciência ou que é inacessível à mesma. São todas as lembranças que não podem ser imediatamente recordadas, como também as diversas características de nossa personalidade. O subconsciente não é uma consciência paralela, ele é a "engrenagem" que sustenta a mente consciente, o reservatório de informações e sensações. Portanto o subconsciente não é capaz de tomar decisões, embora como parte do processamento, seja capaz de responder a estímulos - seja enviados do consciente como também estímulos dos cinco sentidos. (O conceito de subconsciente como uma mente paralela só aparece na psicanálise, mas não é apoiado pela psicologia moderna.)

Como Philip M. Merikle, membro do departamento de psicologia da Universidade de Waterloo afirma, testes empíricos demonstram que existe certo nível de percepção inconsciente. No entanto, ele afirma: "Um tema comum que ligue todas as reivindicações extraordinárias a respeito da percepção subliminar é que a percepção na ausência de uma consciência é de algum modo mais poderosa ou influente do que a percepção que é acompanhada por uma consciência. Esta idéia não é suportada pelos resultados de investigações controladas do laboratório da percepção subliminar. Ao contrário, os resultados dos estudos controlados indicam essa percepção subliminar, quando ocorre, refletem [no máximo] interpretações habituais de uma pessoa a esse estímulo." Esse é também o posicionamento de diversos outros teóricos, como Daneman.
Estudos a Favor

Existe pouca literatura confiável que apóie a teoria sobre a existência deste tipo de publicidade. Um dos poucos investigadores a favor é Wilson Bryan Key, quem diz haver descoberto um grande número de mensagens ocultas em vários anúncios publicitários, principalmente associados com sexo e morte.Um dos seus estudos mais citados é de um anúncio de whisky em que Key encontrou várias figuras ocultas nos cubos de gelo do anúncio. Sem embargo, para outros investigadores, Key é alguém com uma fixação sexual muito grande e “alguém que encontraria mensagens sexuais em um som de discar de telefone”.

Experientes como Lluís Bassat indicam que o objetivo atual da publicidade é conseguir que o consumidor tenha em conta a marca quando toma a decisão, tendência oposta ao sentido que supostamente segue a publicidade subliminar. Por sua parte Fernando Ocaña crê que o essencial no campo da planificação dos meios é obter a maior lembrança possível, o que leva implícito uma percepção consciente e não inconsciente como deveria ser o caso.

Existem na atualidade também alguns experimentos sendo levados a efeito por brasileiros na temática subliminar. O tema, não muito abordado até poucos anos atrás, hoje começa a ser discutido em alguns cursos relacionados à mídia. Dentre alguns brasileiros com estudos na área, podemos citar Flávio Calazans.
A Publicidade Subliminar frente a outras formas de publicidade

Devido a mudança na conceituação de subliminaridade, muitos afirmam que determinados tipos de publicidades, lícitas e comumente praticadas, também seriam exemplos de mensagens subliminares encontradas na mídia.
] A Publicidade Associativa

Em muitas ocasiões e em círculos pouco informados se confunde a técnica subliminar com a técnica associativa com exemplos como:

* Os anúncios de bebidas alcoólicas se vem acompanhados de grupos de jovens, belos e bem vestidos.

* Um automóvel se anuncia e se associa com êxito, beleza e virilidade.

* Os produtos para o lar são anunciados por famílias felizes e completas (com pai, mãe e um, dois, três filhos), que vivem em uma casa que indica a sua posição social.

* Em muitos dos anúncios de produtos cosméticos, como loções ou perfumes, é uma mulher jovem, sensual, bela, quem vende o produto. Isto apela ao desejo das pessoas de encontrar uma mulher com certas características estéticas e a que quem se sintam identificados.

Seguindo a definição acima indicada se pode discutir se estes exemplos não seriam subliminares porque as imagens, dos ambientes e as situações são conscientemente percebidas, tanto é assim que passado o anuncio se podem resumir e descrever.
Emplazamento

É também muito corrente identificar erroneamente publicidade subliminar com product placement (em inglês cuja tradução literal seria produto expressamente colocado).

Um dos muitos casos existentes o criaram os produtores de Jurassic Park III: onde se pediu patrocínio ao exército dos Estados Unidos para rodar o resgate final da Ilha Nubla. O Corpo de Marines dos Estados Unidos (Infantaria da Marinha dos Estados Unidos) ofereceu vários barcos, veículos blindados, soldados e um helicóptero em troca de que se alterasse a frase do guidão "Alguém que tem um amigo no Departamento de Defesa" por "Alguém que tem um amigo nos Marines" e o helicóptero girasse em frente a câmera mostrando ao público a inscrição "Marines".

É certo que se havia acusado a várias séries de televisão e filmes de usar e abusar do emplazamento[16]; entretanto esta forma de publicidade encoberta não é subliminar porque as imagens, sons, comentários, etc, estão dentro da umbral da sensibilidade e são percebidos de maneira totalmente consciente pela audiência; inclusive pode ser causa de rescisão do contrato se o produto não está em tela por tempo suficiente ou não se vê com suficiente claridade, tal qual se escreveu na guião.
Legislação

Na Espanha, a Lei Geral de Publicidade de 1988 inclui a publicidade subliminar dentro dos distintos tipos de publicidade ilícita definindo-a como "aquela que por ser emitida com estímulos no umbral da sensibilidade não é conscientemente percebida". Há que apontar que esta definição, não a realização dos juristas redatores da lei, sendo um psicólogo porque nennhum dos ponentes sabiam exatamente que era publicidade subliminar, nem temiam indícios de sua existência; pela políticas espanholas consideravam conveniente proibir dita publicidade.

Também na Noruega existem sanções para quem produza mensagens ocultas em televisão.

Na União Européia há uma proposta de proibir este tipo de publicidade com o fim de proteger a infância e os jovens.[18] A propaganda subliminar não é citada diretamente na constituição brasileira. Não existe nenhuma lei que proíba de forma direta qualquer tipo de propaganda subliminar. No entanto, a legislação entende que a propaganda subliminar fere o que diz o artigo 20 do Código de Ética dos Publicitários, que afirma que toda as mensagens devem ser ostensivas e assumidas (explícitas). No entanto, se percebe que a propaganda subliminar seria antiética, pois sua mensagem, apesar de ser ostensiva, seria dissimulada (oculta) uma vez que não pode ser percebida.

No Brasil existe também uma passagem no Código de Defesa do Consumidor que proíbe anúncios disfarçados, dissimulados. Diretamente extraído do artigo 36:
"Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal."
"Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem."
Parte-se do princípio que o consumidor tem o direito de escolher aquilo que deseja ou não adquirir (e também assistir) - o direito constitucional à liberdade de escolha. Mensagens subliminares apresentam conteúdos que não podem ser vistos de forma consciente, o espectador não pode usufruir de seu direito de escolher não vê-la por não estar consciente de sua existência. Portanto, a mensagem subliminar mostra-se inconstitucional.
Alguns casos actuados:

* Cigarros Free, Souza Cruz, 2001. Propaganda retirada do ar devido ao ministério público (promotor Guilherme Fernandes Neto) considerar que estimularia crianças e adolescentes a fumar, baseado em análise de psicólogos que analisaram o texto da propaganda e a existência de mensagem subliminar, onde por três décimos de segundo aparecia uma pessoa fumando, seguida de outra pessoa fumando em três décimos de segundo também.
* Creme Dental Close-Up, Unilever, 2003 - Uso de palavras de baixo calão escritas em alguns quadros de propaganda. O Conselho de Ética do Conar decidiu pela alteração da propaganda. (2)

* O filme infantil Madagascar. O juiz Alexandre Morais da Rosa, da Vara da Infância e da Juventude de Joinville, município da região norte de Santa Catarina, proibiu a exibição do desenho animado Madagascar nos cinemas da cidade.

No último caso acima, o juiz acatou representação do advogado George Alexandre Rohrbacher, considerando que "o filme, de maneira 'subliminar' (na verdade, subentendida), passa mensagens de estímulo ao consumo de drogas, especialmente o ecstasy". Ele citou uma passagem do filme, onde um dos personagens reclama da ausência de 'balinha' em uma festa rave". A "balinha" é sinônimo de "ecstasy", reforçou o juiz. Madagascar recebeu classificação Censura Livre, pelo Ministério da Justiça.

Importante mencionar que a Associação Mais Regional Mais Vida - MAREMAVI, moveu Ação Civil Pública contra a distribuidora United International Pictures, a Agência Nacional de Cinemas - ANCINE e a UNIÃO, processo nº 2005.72.01.004012-6, em trâmite na 2ª Vara Federal de Joinville, pedindo a recomposição dos bens lesados. Logo após ser intimado o Ministério da Justiça determinou que fossem feitas alterações na dublagem e elevou a classificação indicativa do filme: inadequado para menores de 12 anos. Como isso ocorreu antes do lançamento das versões em DVD e VHS, estas versões são distintas da inicialmente apresentada nos cinemas do país. A Ação Civil Pública ainda não foi julgada.

19 novembro 2009

O Calendário Maia



Com tanta gente falando do novo filme 2012 a curiosidade sobre o calendário maia ficou maior, então vou separar alguns materiais sobre essa curiosa profecia pra você já ir assistir sabendo do que está vendo ;)




Calendário maia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O dia de hoje no calendário maia corresponde a:
B'ak'tunK'atunTunWinalK'inTzolk'inHaab'
"trezena""vintena""dia""mês"
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(12)
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(19)
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(16)
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(15)
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(12)
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(7)
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Eb'(12)
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(10)
Keh

Keh(12)
Calendário Maia é um sistema de calendários ealmanaques distintos usados pela civilização maia damesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas nos planaltos da Guatemala.
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos posteriores, mais extensivos. A essência do sistema de calendários Maia é baseado em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Ele tem em comum muitos aspectos com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os Zapotecas, e Olmecas, e algumas civilizações contemporâneas ou antigas, como osMixtecas e o calendário asteca. Apesar de os calendários mesoamericanos terem origem com os maias, suas extensões e refinamentos subsequentes foram os mais sofisticados. Junto com os dos Astecas, os calendários maias são os melhores documentados e melhor compreendidos.
Pela tradição da mitologia maia, como documentado nos registros colonais Yucatecas e reconstruídos de inscrições do Clássico Posterior e Posclássico, a deidade Itzamna é frequentemente creditada como tendo levado o conhecimento do sistema de calendários ao ancestral Maia, junto com a escrita em geral e outros aspectos fundacionais da cultura maia[1].

Índice

 [esconder]


O mais importante dos calendários é o com período de 260 dias. Este calendário de 260 dias era prevalente em todas as sociedades mesoamericanas, e é de grande antiguidade (quase certamente o mais velho dos calendários). Ainda está em uso em algumas regiões deOaxaca, e pelas comunidades maias dos planaltos da Guatemala. A versão maia é conhecida pelos estudiosos como Tzolkin, ou Tzolk'in naortografia revisada da Academia de las Lenguas Mayas de Guatemala[2]. O Tzolk'in é combinado com outro calendário de 365 dias (conhecido como Haab, ou Haab'), para formar um ciclo sincronizado durando 52 Haabs, chamado de Ciclo do Calendário. Ciclos menores de 13 dias (atrecena) e 20 dias (a veintena) foram componentes importantes dos ciclos Tzolk'in e Haab', respectivamente.
Uma forma diferente de calendário era usada para manter registros de longos períodos de tempo, e para a inscrição da data de calendário (identificando quando um evento aconteceu em relação a outros). Esta forma, conhecida como Calendário de Contagem Longa Mesoamericanoou Contagem Longa, é baseada no número de dias passados desde um ponto de início mítico[3]. De acordo com a correlação entre a Contagem Longa e os calendários ocidentais aceita pela grande maioria dos pesquisadores maias (conhecida como a correlação GMT), este ponto de início é equivalente ao dia 11 de agosto de 3114 a.C. no calendário Gregoriano, ou 6 de setembro no calendário juliano (-3113 astronômico). A correlação Goodman-Martinez-Thompson foi escolhida por Thompson em 1935 baseado em correlações anteriores de Joseph Goodman em 1905 (11 de agosto), Juan Martínez Hernández em 1926 (12 de agosto), e John Eric Sydney Thompson em 1927 (13 de agosto)[4][5]. Pela sua natureza linear, a Contagem Longa era capaz de ser estendida para se referir a qualquer data no futuro ou passado distante. Este calendário envolvia o uso de um sistema de notação posicional, em que cada posição significava um múltiplo cada vez maior do número de dias. O sistema numérico Maia era essencialmente vigesimal (ou seja, tinha base numérica 20), e cada unidade de uma dada posição representava 20 vezes a unidade na posição que a precede. Uma exceção importante foi feita no valor de segunda ordem, que em vez disto representava 18 × 20, ou 360 dias, mais próximo do ano solar do que seriam 20 × 20 = 400 dias. Deve-se notar entretanto que os ciclos da Contagem Longa eram independentes do ano solar.
Muitas inscrições da Contagem Longa Maia são suplementadas com uma Série Lunar, que fornece informações sobre a fase lunar e posição da Lua em um ciclo semi-anual de lunações.
Um ciclo de 584 dias, de Vênus, também era mantido, que registrava os nascimentos heliacais de Vênus como estrela da manhã ou da tarde. Muitos eventos neste ciclo eram vistos como sendo astrologicamente inauspiciosos e fatais, e ocasionalmente as guerras eram iniciadas de forma a coincidir com estágios deste ciclo.
Outros ciclos, combinações e progressões de calendários menos prevalentes ou mal-compreendidos, também eram seguidos. Uma contagem de 819 dias aparece em algumas poucas inscrições. Conjuntos repetitivos de intervalos de 9 e 13 dias associados com diferentes grupos de deidades, animais e outros conceitos significantes também são conhecidos.


Conceito maia de tempo

Com o desenvolvimento do calendário da Contagem Longa e sua notação posicional (que se acredita herdada de outras culturas mesoamericanas), os maias tinham um sistema elegante no qual os eventos podem ser registrados em um relacionamento linear aos outros, e também com respeito ao próprio calendário ("tempo linear"). Em teoria, este sistema pode ser estendido para delinear qualquer extensão de tempo desejado, simplesmente acrescentando ao número de maior ordem marcadores usados (e assim gerando uma sequência crescente de múltiplos de dias, cada dia na sequência é identificado univocamente por seu número da Contagem Longa). Na prática, a maioria das inscrições maias da Contagem Longa se confinam em registrar somente os primeiros 5 coeficientes neste sistema (uma contagem b'ak'tun), que era mais que adequado para expressar qualquer data histórica ou atual (com um intervalo equivalente a 5.125 anos solares). Mesmo assim, existem inscrições que apontavam ou implicavam sequências maiores, indicando que os maias tinham um uma concepção bem entendida de tempo linear (passado-presente-futuro).
Entretanto, e em comum com outras sociedades mesoamericanas, a repetição dos vários ciclos de calendário, os ciclos naturais de fenômenos observáveis, e a recorrência e renovação da imagem de morte-renascimento em suas tradições mitológicas foram uma influência importante e pervasiva sobre as sociedades maias. Esta visão conceitual, em que a "natureza cíclica" do tempo é destacada, era proeminente, e muitos rituais eram feitos preocupados com a conclusão e re-ocorrência dos vários ciclos. Como as configurações particulares do calendário eram novamente repetidas, assim também as influências "sobrenaturais" em que elas eram associadas. Desta forma cada configuração particular do calendário tinha um "caráter" específico a ela, que poderia influenciar os dias que exibiam tais configurações. Divinaçõespoderiam então ser feitas a partir dos augúrios associados com uma certa configuração, como os eventos em datas futuras seriam sujeitos às mesmas influências conforme as datas correspondentes de ciclos prévios. Eventos e cerimônias eram marcados para coincidir com datas auspiciosas, e evitando as inauspiciosas[6].
O final de ciclos de calendário significantes ("finais de período"), como um ciclo k'atun, geralmente eram marcados pela ereção e dedicação de monumentos específicos (principalmente inscrições em estela, mas algumas vezes complexos de pirâmides gêmeas como as em Tikal eYaxha), comemorando o final, acompanhado por cerimônias dedicatórias.
Uma interpretação cíclica também é notada nos mitos de criação Maia, em que o mundo atual e os humanos nele foram precedidos por outros mundos (de um a cinco outros, dependendo de onde vem a tradição) que foram feitos de várias formas pelos deuses, mas subsequentemente destruídos. O mundo atual teria uma existência tênue, requerendo súplicas e ofertas de sacrifícios periódicos para manter o balanço da continuidade da existência. Temas similares fazem parte dos mitos de criação de outras sociedades mesoamericanas[7].


Calendário tzolk'in

tzolk'in (na ortografia maia moderna , também escrito tzolkin) é o nome comumente empregado pelos pesquisadores dos maias para o Ciclo Sagrado Maia ou calendário de 260 dias. A palavra tzolk'in é um neologismo feito em Maia Yucateca, para significar "contagem de dias"[8]. Os vários nomes deste calendário como usado pelos povos maias pré-colombianos ainda são debatidos pelos estudiosos. O calendário Astecaequivalente foi chamado Tonalpohualli, na língua Nahuatl.
O calendário tzolk'in combina vinte nomes de dias com os treze números do ciclo trecena para produzir 260 dias únicos. Ele é usado para determinar o momento de eventos religiosos e cerimoniais e para divinação. Cada dia sucessivo é numerado de 1 a 13 e então começa novamente em 1. Além disso, a cada dia é dado um nome em sequência de uma lista de 20 nomes de dias:
Calendário Tzolk'in: nomes dos dias e glifos associados (em sequência)
No.
Seq.1
Nome do
dia 2
Exemplo de
glifo 3

Iucateque do séc. XVI 4
Língua maia
reconstruído5
No.
Seq.1
Nome do
dia 2
Exemplo de
glifo 3

Iucateque do séc. XVI 4
Língua maia
reconstruído5
01Imix'MAYA-g-log-cal-D01-Imix.pngImixImix (?) / Ha' (?)11ChuwenMAYA-g-log-cal-D11-Chuwen.pngChuen(desconhecido)
02Ik'MAYA-g-log-cal-D02-Ik.pngIkIk'12Eb'MAYA-g-log-cal-D12-Eb.pngEb(desconhecido)
03Ak'b'alMAYA-g-log-cal-D03-Akbal.pngAkbalAk'b'al (?)13B'enMAYA-g-log-cal-D13-Ben.pngBen(desconhecido)
04K'anMAYA-g-log-cal-D04-Kan.pngKanK'an (?)14IxMAYA-g-log-cal-D14-Ix.pngIxHix (?)
05ChikchanMAYA-g-log-cal-D05-Chikchan.pngChicchan(desconhecido)15MenMAYA-g-log-cal-D15-Men.pngMen(desconhecido)
06KimiMAYA-g-log-cal-D06-Kimi.pngCimiCham (?)16Kib'MAYA-g-log-cal-D16-Kib.pngCib(desconhecido)
07Manik'MAYA-g-log-cal-D07-Manik.pngManikManich' (?)17Kab'anMAYA-g-log-cal-D17-Kaban.pngCabanChab' (?)
08LamatMAYA-g-log-cal-D08-Lamat.pngLamatEk' (?)18Etz'nab'MAYA-g-log-cal-D18-Etznab.pngEtznab(desconhecido)
09MulukMAYA-g-log-cal-D09-Muluk.pngMuluc(desconhecido)19KawakMAYA-g-log-cal-D19-Kawak.pngCauac(desconhecido)
10OkMAYA-g-log-cal-D10-Ok.pngOc(desconhecido)20AjawMAYA-g-log-cal-D20-Ajaw.pngAhauAjaw
NOTAS:
1. o número sequencial do dia designado no calendário Tzolk'in
2. Nome do dia, na ortografia padrão revista padrão da Academia Guatemalteca de Línguas Maias
3. Exemplo de glifo (logograma) para o dia designado. Notar que para a maior parte destes existem várias formas diferentes; as aqui mostradas são as versões talhadas nos monumentos (estas são versões em cartela)
4. Nome do dia, conforme registros em língua iucateque do século XVI, principalmente de Diego de Landa; até há pouco tempo, esta ortografia era largamente difundida
5. Na maioria dos casos, não é conhecido o verdadeiro nome do dia, tal qual era falado nos tempos do período clássico(c. 200-900) em que foi feita a maioria das inscrições. As versões aqui apresentadas (em maia clássico, a principal língua usada nas inscrições) são reconstruções baseadas em evidências fonológicas, se existentes; o símbolo '?' indica que se trata de uma tentativa de reconstrução.

Alguns sistemas começaram a contagem em 1 Imix', seguido por 2 Ik', 3 Ak'b'al, etc. até 13 B'en. Os números de dias da trecena então começa novamente em 1 enquanto a sequência de nomes de dias continua, assim os próximos dias na sequência são 1 Ix, 2 Men, 3 K'ib', 4 Kab'an, 5 Etz'nab', 6 Kawoq, e 7 Ajau. Com todos os vinte nomes de dias usados, estes começam a repetir o ciclo enquanto a sequência numérica continua, assim o próximo dia após 7 Ajaw é 8 Imix'. A repetição completa destes ciclos interconectados de 13 e 20 dias portanto leva 260 dias para se completar (ou seja, para que todas as combinações possíveis de número/nome de dia acontecer uma vez).


Origem do Tzolk'in

A origem exata do Tzolk'in não é conhecida, mas existem várias teorias. Uma teoria é que o calendário vem de operações matemáticas baseadas nos números 13 e 20, que eram números importantes para os maias. Os números multiplicados dão 260. Outra teoria é que o período de 260 dias vem da duração da gestação humana. Esta é bem parecida com o número médio entre o primeiro período menstrualperdido e o nascimento, diferente da Regra de Naegele, que é de 40 semanas (280 dias) entre a última menstruação e o nascimento. É postulado que as mães teriam desenvolvido originalmente este calendário para prever as datas de nascimento dos bebês.
Uma terceira teoria vem do entendimento da astronomia, geografia e paleontologia. O calendário mesoamericano provavelmente se originou com os Olmecas, e um assentamento existia em Izapa, no Chiapas Mexico, no sudoeste, antes de 1200 a.C.. Lá, a uma latitude de cerca de 15ºN, o Sol passa pelo zênite duas vezes por ano, e existem 260 dias entre as passagens no zênite, e gnômons (usados geralmente para a observação do caminho do Sol e em particular passagens pelo zênite) foram encontrados nesses e outros lugares. O almanaque sagrado pode também ter sido iniciado em 13 de agosto de 1359 a.C, em Izapa. Vincent H. Malmström, um geógrafo que sugeriu este local e data, apresenta suas razões:
(1) Astronomicamente, é a única latitude na América do Norte onde um intervalo de 260 dias (o comprimento do almanaque sagrado "estranho" usado na região em tempos pré-colombianos) pode ser medido entre posições verticais do Sol -- um intervalo que começa no dia 13 de agosto -- o dia que os povos da mesoamérica acreditavam que o presente mundo foi criado; (2) Historicamente, era o único lugar nesta latitude que era velho o suficiente para ser o berço do almanaque sagrado, que naquela época (1973) se pensava datar nos séculos quarto ou quinto a.C; e (3) Geograficamente, era o único lugar sobre o paralelo de latitude apropriado que está em um nicho ecológico tropical onde criaturas como aligatores, macacos e iguanas eram nativos -- todos eles usados como nomes de dias no almanaque sagrado[9].
Malmström também oferece fortes argumentos contra duas das explicações anteriores.
Uma quarta teoria é a de que o calendário é baseado nas colheitas. Do plantio à colheita há aproximadamente 260 dias.


Haab'

"meses" 'Haab''[10]
NomeSignificado
Poptapete
Woconjunção preta
Sipconjunção vermelha
Sotz'morcego
Sek ?
Xulcão
Yaxk'insol novo
Molágua
Ch'entempestade negra
Yaxtempestade verde
Saktempestade branca
Kehtempestade vermelha
Makfechado
K'ank'insol amarelo
Muwancoruja
Paxtempo de plantio
K'ayab'tartaruga
Kumk'udepósito de grãos
Wayeb'cinco dias de azar
 Jones 1984
O Haab' era o calendário solar maia feito de dezoito meses de vinte dias cada mais um período de cinco dias ("dias sem nome") no fim do ano conhecidos como Wayeb' (ou Uayeb na ortografia do século XVI). Bricker (1982) estimou que o Haab' foi usado a primeira vez cerca de 550 a.C. com o ponto de início no solstício de inverno.
Os nomes dos meses do Haab' são conhecidos atualmente pelos nomes correspondentes na era colonial Maia Yukatek, conforme transcrito por fontes do século XVI (em particular, Diego de Landa e livros como oChilam Balam de Chumayel). Análises fonêmicas dos nomes de glifos Haab' em inscrições maias pré-colombianas demonstram que os nomes destes períodos de vinte dias variavam consideravelmente de região para região e de período a período, refletindo diferenças na linguagem básica e uso nas eras Clássicas e Pos-clássicas predatando seus registros por fontes espanholas[11].
Cada dia no calendário Haab' era identificado por um número de dia no mês seguido pelo nome do mês. Os números dos dias começam com um glifo traduzido como "assento de" um nome de mês, que é usualmente atribuído como o dia 0 do mês, apesar de uma minoria o tratar como o dia 20 do mês que precede o mês nomeado. No último caso, o "assento de Pop" é o dia 5 de Wayeb'. Para a maioria, o primeiro dia do ano era 0 Pop (o assentamento de Pop). Ele era seguido de 1 Pop, 2 Pop, até 19 Pop, então 0 Wo, 1 Wo, e assim por diante.
Como um calendário para manter registro das estações, o Haab' era um pouco impreciso, já que tratava o ano como tendo exatamente 365 dias, e ignorava o excedente de um quarto de dia (aproximado) no ano tropicalreal. Isto significa que as estações se moviam com respeito ao calendário por um quarto de dia a cada ano, de forma que os meses do calendário com nomes de estações em particular não mais corresponderiam a estas estações após alguns séculos. O Haab' é equivalente ao ano de 365 dias dos antigos egípcios. Alguns afirmam que os Maias sabiam disto e compensavam o erro de um quarto de dia, mesmo que seus calendários não incluissem nada comparado ao ano bissexto, um método que foi implementado primeiro pelos romanos.


Wayeb'

Os cinco dias sem nome no fim do calendário, chamados Wayeb', eram dias que se acreditavam perigosos. Foster (2002) escreve "durante o Wayeb, portais entre o reino mortal e o Submundo se dissolviam. Nenhum limite impedia que as deidades mal-intencionadas causassem desastres". Para afastar os maus espíritos, os maias tinham costumes e rituais que eram praticadas durante o Wayeb'. Por exemplo, as pessoas evitavam sair de casas ou lavar e pentear o cabelo.


Ciclo de Calendário

Nem o sistema Tzolk'in nem o Haab' numeram os anos. A combinação de uma data Tzolk'in e uma data Haab' era suficiente para identificar uma data para a satisfação da maior parte das pessoas, já que uma combinação destas não se repete antes de 52 anos, muito acima da expectativa de vida geral da época.
Estes dois calendários eram baseados em 260 e 365 dias respectivamente, o ciclo completo se repete exatamente a cada 52 anos Haab'. Este período era conhecido como um Ciclo de Calendário. O fim do Ciclo de Calendário era um período de tensão e má sorte entre os maias, eles esperavam para ver se os deuses concederiam outro ciclo de 52 anos.


Contagem Longa

Detalhe mostrando três colunas de glifos da Stela La Mojarra 1 do século II d.C.. A coluna da esquerda dá a data da Contagem Longa de 8.5.16.9.9, ou 156 d.C.. As duas colunas da direita são glifos do escrito Epi-Olmeca.
Como as datas do Ciclo de Calendário só podem distinguir datas em 18.980 dias, equivalentes a cerca de 52 anos solares, o ciclo se repete aproximadamente uma vez em uma vida, e portanto, um método mais refinado para manter datas era necessário para registrar a história de forma mais precisa. Para manter datas, portanto, sobre períodos mais longos que 52 anos, os mesoamericanos criaram o calendário da Contagem Longa.
O nome Maia para dia era k'in. Vinte destes k'ins são conhecidos como um winal ou uinal. Dezoito winals fazem um tun. Vinte tuns são conhecidos como k'atun. Vinte k'atuns fazem um b'ak'tun.
O calendário da Contagem Longa identifica uma data contando o número de dias desde a criação Maia de 4 Ahaw, 8 Kumk'u (11 de agosto de 3114 a. C. no calendário gregorianoou 6 de setembro no calendário juliano). Mas em vez de usar uma base 10 (decimal) como a numeração ocidental, os dias da Contagem Longa eram registradas em um esquema de base 20 modificada. Assim, 0.0.0.1.5 é igual a 25, e 0.0.0.2.0 é igual a 40. Como a unidade winal reinicia após contar a 18, a Contagem Longa usa a base 20 consistentemente só se o tun for considerada a unidade primária de medida, não o k'in, com o k'in e winal sendo os números de dias em um tun. A contagem longa 0.0.1.0.0 representa 360 dias, em vez de 400 em uma contagem de base 20 pura.
Tabela de unidades da Contagem Longa
Diasperíodo da Contagem Longaperíodo da Contagem Longaanos solares aproximados
1= 1 K'in  
20= 20 K'in= 1 Winal0.055
360= 18 Winal= 1 Tun1
7,200= 20 Tun= 1 K'atun19.7
144,000= 20 K'atun= 1 B'ak'tun394.3
Existem também quatro ciclos de ordem maior raramente usados: piktunkalabtun,k'inchiltun, e alautun.
Como as datas da Contagem Longa não são ambíguas, a Contagem Longa era particularmente bem adaptada para o uso em monumento. As inscrições monumentais não só incluíam os 5 dígitos da Contagem Longa, mas também incluiam os dois caracteres tzolk'in seguidos pelos dois caracteres haab'.
O calendário mesoamericano de Contagem Longa forma a base de uma crença do movimento Nova Era, uma previsão feita pela primeira vez por José Argüelles, de que um cataclisma aconteceria no dia 21 de dezembro de 2012, uma previsão que os estudiosos da cultura maia consideram um erro de interpretação, e mesmo assim bastante repetido pela mídia de cultura pop como o problema de 2012.
Por exemplo, Sandra noble, diretora executiva da organização de pesquisa mesoamericana Foundation for the Advancement of Mesoamerican Studies, Inc., aponta que "para os antigos maias, havia uma grande celebração no fim de um ciclo completo". Entretanto, ela considera que a apresentação de dezembro de 2012 como um evento de fim de mundo ou mudança cósmica como "uma total invenção e uma chance para muita gente ganhar dinheiro"[12].


Ciclo de Vênus

Outro calendário importante para os maias era o ciclo de Vênus. Os maias eram astrônomos habilidosos, e podiam calcular o ciclo de Vênus com extrema precisão. Existem seis páginas no Códex de Dresden (um dos códices Maia) devotado ao cálculo preciso do nascimento heliacal de Vênus. Os maias conseguiram atingir tal precisão pela observação cuidadosa por muitos anos. Existem várias teorias sobre por que o ciclo de Vênus era especialmente importante para os maias, incluindo a crença de que estava associado com a guerra e usado para adivinhar bons períodos (chamada astrologia eletiva) para coroações e guerras. Os governadores maias planejavam o início das guerras quando Vênus se levantava. Os maias possivelmente também registravam os movimentos de outros planetas, incluindo Marte, Mercúrio, e Júpiter.

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